segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sir Isaac Newton


Para aqueles que desejam se aventurar em outras línguas ai vai, dois bons videos sobre Sir Izaac Newton:

1) Em Espanhol: isaac newton e a gravidade


2) Em Inglês: Isaac Newton e o ateísmo

Precursores da ciência moderna

CIÊNCIA MODERNA

O homem renascentista começou a virar-se mais para si do que para os dogmas bíblicos e a interessar-se cada vez mais pelas ideias, durante tantos séculos esquecidas, dos grandes filósofos gregos, de modo a fazer renascer os ideais da cultura clássica ¾ daí o nome de Renascimento. Esta é uma nova atitude a que se chamou «humanismo». O protótipo do homem renascentista é Leonardo da Vinci, pintor, escultor, arquitecto, engenheiro, escritor, etc., a quem tudo interessa. Muitas verdades intocáveis são revistas e caem do seu pedestal. O que leva, inclusivamente, à contestação da autoridade religiosa do Papa, como acontece com Lutero (1483-1546), dando origem ao protestantismo e à reforma da Igreja.

As mudanças acima apontadas irão estar na base de um acontecimento de importância capital na história da ciência: a criação, por Galileu (1564-1642), da ciência moderna. Com a criação da ciência moderna foi toda uma concepção da natureza que se alterou, de tal modo que se pode dizer que Galileu rompeu radicalmente com a tradicional concepção do mundo incontestada durante tantos séculos.

É claro que Galileu não esteve sozinho e podemos apontar pelo menos dois nomes que em muito ajudaram a romper com essa tradição e contribuíram de forma evidente para a criação da ciência moderna: Copérnico (1473-1543) e Francis Bacon (1561-1626).

A imaginação dos homens e a influência do mito no dia á dia

Como explicar oque acontece a sua volta? como utilizar-se de explicaçoes lógicas em um periodo onde recursos cientificos eram escassos? talvez a ferramenta mais útil para tais funções fosse a imaginação, a imaginação éra a unica capaz de auxiliar o homem na busca de resposta convicentes para que este pudesse seguir uma caminho confiável e convincente sobre tudo que ocorria a sua volta. O mito se fez presente de varias formas para explicar varias situações deis de uma simples chuva até a mais torrencial das tempestades, esta se fez presente tambem na vida pessoal dos cidadãos daquela época como no caso de Afrodite a deusa do amor. Afrodite foi considerada a deusa do amor mas tambem protetora das prostitutas e ainda a "responsavel" por um bom desempenho sexual no ambiente particular do cidadão. Afrodite assim como os demais deuses éra possuidora de muitos defeitos como os humanos dentre estes destaca-se os vários amantes que esta possuia devido a seus desejos ou seja esta estava sempre traindo seu marido Hefesto (Deus do fogo) afrodite se relacio0nava tanto com outros Deuses como também com humanos

Ética

Resumo do Livro I da Ética a nicomaco
Toda atividade do ser humano esta direcionada para o bem; e quando é feito um organograma estas ações têm um final acertado, a medicina visa à saúde, o marceneiro visa o fabrico de moveis, o agricultor a plantação de produtos hortifrutigranjeiros enfim os trabalhadores de forma geral têm uma função que por mais enfado que tenha não deixa de romper todas estas dificuldades imposta pela atividade e o anseio imposto pelo dever e vai à procura da sua subsistência, este esforço visa o bem do próprio trabalhador e o meio de manter a família que esta sobre sua responsabilidade.
As ações de certa forma estão relacionadas como um grande conjunto que forma um todo interligado ligando uma função a outra, desde as atividades camponesas que mantém relação com varias forma de trabalho como na extração do leite que fornece material para o fabrico de queijo manteiga e de outros derivados bem como no uso do couro para confecção de calçados etc , nas criação de ovelha que têm ligação com o fabrico de jaquetas e outros produtos isto posto dá-nos a vincularmos o campo com a cidade que tem sua parte neste conjunto de ações as cidades são mantidas com seus produtos para a sua subsistência e a mesma que é o centro onde esta como diz Platão como o cérebro onde emana as leis elaborada pelos magistrados e pelos governantes os que tem o poder de mando onde também se encontrar as forças militares que faz através das ordens emanadas da próprias autoridade que as ordens elaboradas pelo próprio legislativo seja mantida.
A cidade por sua vez contribui para o melhoramento de toda a comunidade na elaboração não somente de normas mas também instituições voltadas para o melhoramento das artes tanto do fabrico de instrumentos para os agricultores mas também na arte da guerra nos que se refere a estratégia militar, as ciências é atividade continua e deve ser exercitadas ou desenvolvidas na cidade para o crescimento de todos tanto da mesma como do campo, e se firma na retórica que estabelece por meio da política como deve ser tanto a parte econômica ou da subsistência como a sua segurança que é desenvolvida por meio das estratégia de guerra.
Todas estas ações estão votadas para o bem pessoal e comum com certa harmonia com o todo que é a própria cidade, e como toda atividade está voltadas para o bem se ela tiver uma certa finalidade a ação tende a ter mais chance de ser feliz para aquilo que foi planejada, as especialidades faz que os acertos seja maiores e nisto vemos nas ações dos retóricos que é a arte da política que estabelece e que rege todas as outras formas de vida na cidade e o bem supremo como objetivo de todos é a felicidade e todas as situações que tem bom andamento e desenvolvimento e trás um certo contentamento é uma atividade feliz ou de sucesso.
Para muitas pessoas entendidas no que se refere a felicidade a mesma é algo simples é como conseqüência de algo que dá prazer, a riqueza a honraria mas e verificado que estas situações entra em contradição quando colocadas à prova, pois a riqueza é algo prazeroso quando a pessoa esta na pobreza com pendências financeiras e com falta do básico para manutenção própria e da família, assim as relacionadas com a saúde quando doente. Situação indiferente na ignorância fator que determina a infelicidade então é o conhecimento do que é e do que não é o padrão.
Todavia há um bem que é por si próprio o bem em sua essência, este é a finalidade deste estudo por mais que sua concretização não é alcançada firmaremos uma linha de comentários que observados nos fará mais felizes, a vida é um bem que por si só proporciona uma certa felicidade isto no que é de mais básico tendo como finalidade única a própria vida isto com todas as suas adversidade o simples fato de viver, as praticas boas serve de referencial para as outras pessoas da comunidades os vícios torna a vida que se prepõem a ser agradável atrapalha seu bom desenvolvimento ela coloca a pessoa em um circulo vicioso e a harmonia é totalmente comprometida em suas fazes que levaria a pessoa a felicidade e conseqüentemente a Excelência moral caminho que deve ser trilhado por aqueles que desejam uma vida plenamente feliz.
As ações que torna a mesma nobilitante ao ponto de a torna como referencia é a aplicação visando a perfeição por mais que esta não seja alcançada, o general e aplicação de seus milicianos de forma eficiente o sapateiro na confecção dos melhores calçados nisto é observado a ação nobre e as ações ignóbeis, o bom e o mau serviço. Cabendo o elogio e as honras conforme aquilo que foi feito e a censura em situações contraria ao bem.
As honras esta vinculada a parte da inteligência que têm duas parte a racional e a irracional essa é também nutritiva ligados a parte que envolve todo ser vivo e é de natureza vegetativa, e no ser humano esta ligados também aos sono que é uma inatividade da alma, o elemento racional por mais que é constituído de parte irracional e vegetativa tem a parte racional a qual louvamos pois em contraste com as ações pejorativas é censurada pela razão que coloca sanções para qualquer ação reprovável, o irracional possui comportamento duplo e por mais que se interaja com a parte racional tende com facilidade as ações reprováveis e o papel da própria razão é fazer que esta ação seja modificada, a sabedoria esta em moldar as atitudes dúbias e em situá-las de tal forma a direcioná-las para a excelência o discernimento a liberalidade e a moderação são formas de excelência moral ai entra em analise as ações que dignifica os seres humanos e tendemos a louvar as ações que cooperam para o enobrecimento do caráter do ser humano.
ARISTÓTELES, Ética a nicômaco, Tradução de Mario da Gama Kury. 3ª Ed. Brasília, Editora Universidade de Brasília, c 1985, 1992.

Estética - belo e feio

Nada é mais condicionado, digamos limitado, do que nosso sentimento do belo. Quem quiser pensar sobre ele separado do ser humano com o ser humano logo verá o chão ceder sob os pés. O "belo em si"é uma mera expressão, não é sequer um conceito. No belo, o ser humano se coloca como medida da perfeição, em casos seletos, adora nele a si mesmo. Uma espécie não pode senão dizer sim a si mesma desse modo. Seu instinto mais profundo, o da autopreservação e auto-expansão, ainda se manifesta em tais sublimidades. O ser humano acredita que o mundo está repleto de beleza - ele esquece de si mesmo como causa dela. Somente ele dotou o mundo de beleza, oh, de uma beleza muito humana, demasiado humana... No fundo, o ser humano se espelha nas coisas, acha belo udo o que lhe devolve a sua imagem: o juízo "belo"é sua vaidade de espécie... Pois o cético pode ouvir uma leve suspeita lhe sussurrar esta pergunta: o mundo realmente se tornou belo pelo fato de o ser humano tomá-lo por belo? Ele o humanizou: isso é tudo. Masnada absolutamente nada nos garante que justamente o ser humano constitua o modelo do belo. Quem sabe como ele se saíria aos olhos de um mais elevado juiz do gosto? Talvez ousado? Talvez até divertido? Talvez um pouco arbitrário?... (Friedrich Nietzsche - IX, 19, Crepúsculo dos Ídolos)

Estética e a função da arte - video

http://video.google.com/videoplay?docid=5907304507208298959#docid=3571379329004150338

Estética e a sua percepção - imagem

http://conversearteexpandida.files.wordpress.com/2009/04contente1.jpg

MAQUIAVEL:POLÍTICA E ÉTICA


A tradição judaico-cristã e filosófica atribuiu a Maquiavel a responsabilidade pela separação entre ética e política, formando desse modo uma nova visão, voltada somente para os fins. Os fundamentos teóricos do Príncipe não partiram de uma Teologia, dos humanistas ou da filosofia, mas das experiências concretas dos grandes líderes da História da humanidade, principalmente da sociedade romana em seu período republicano.
A chave para o êxito está em reconhecer a força das circunstâncias, relacionando a necessidade com a exigência dos novos tempos, de maneira temporária e se possível de uma única vez, e nunca em benefício próprio. A virtu não deve ser entendida como um dado antropológico, mas um agir voltado ao bem comum. O valor não está nas medidas, mas na preservação do ideal de bem comum.
Por fim, a ética não é uma esfera independente das dimensões da existência humana, por isso, não pode ser desprezada, a fim de não justificar monstruosidades na intenção de construir algo melhor. Os fundamentos éticos não são cristãos, mas mesmo assim são éticos. A crítica à ética cristã não se torna uma crítica à religião, mas a uma ética que se descuida dos valores cívicos e com isso permite a tirania, a submissão e a dominação.

SGANZERLA, A. MAQUIAVEL: ser e parecer na política. In: Anor Sganzerla; Ericson Falabretti; Francisco Verardi Bocca. (Org.). Ética em Movimento: contribuições dos grandes mestres da filosofia. 1 ed. São Paulo: Paulus, 2008, v. 1, p. 69-81.

Um pouco sobre Tales de Mileto.


Tales de Mileto
Segundo a tradição, o primeiro físico grego, isto é, o primeiro a investigar as questões referentes à natureza (phýsis). Sabe-se pouco a respeito de sua vida. Foi considerado um dos sete sábios da Grécia. De acordo com várias fontes, este pensador teria previsto o eclipse total do sol, em 585 a.C. Segundo conta Heródoto, importante historiador da Antiguidade, Tales teria desviado o curso do rio Hális, de modo que o exército de Creso, que Tales integrava, pudesse prosseguir viagem. São contadas, também, várias anedotas a seu respeito. Platão narra o caso em que Tales, enquanto olhava para o céu, observando os astros, caiu em um poço. Uma escrava trácia, que se encontrava por perto, riu do ardor com que ele procurava conhecer as coisas do céu, esquecendo contudo aquelas que estavam a sua frente e, precisamente, debaixo de seus pés. Aristóteles relata outra façanha: alguns concidadãos de Tales teriam censurado a este por causa de sua pobreza, alegando ser ela uma prova de que a filosofia para nada servia. Havendo previsto, por estudos astronômicos, que naquele ano haveria abundante colheita de azeitonas, Tales juntou um pequeno capital e, ainda no Inverno, comprou todos os lagares existentes em Mileto, por baixo preço. Quando chegou a ocasião da colheita, que de fato foi abundante, Tales alugou seus lagares pelo preço que desejou, obtendo grande lucro. Assim, ele demonstrou, segundo a interpretação de Aristóteles, ser fácil ao filósofo enriquecer, se desejar, não sendo, no entanto, isso de seu interesse. Do pensamento de Tales, pouco se sabe. Não é provável que este tenha escrito um livro, nem se conhecem fragmentos seus. Sua doutrina chegou até nossos dias somente na forma de comentários (doxografia), em escritos posteriores. Aristóteles, contudo, o designa como fundador da filosofia. Segundo se sabe, Tales teria afirmado ser a água o princípio (arché) de todas as coisas. No século XIX, Nietzsche analisa esta frase, conferindo a ela o estatuto de uma afirmação filosófica, por três razões: porque ela enuncia algo acerca da origem da realidade, porque o faz sem valer-se, ao contrário do pensamento mítico, de imagens ou fabulações, e porque nela está contido o pensamento: tudo é um. Tales teria, desta forma, sido o primeiro a investigar a unidade originária da realidade, ao perguntar pelo mesmo que se diferencia no múltiplo. Desta forma, é ele, efetivamente, o responsável pela primeira formulação filosófica de que se tem notícia no Ocidente. Segundo consta, também provém de Tales a afirmação: tudo está cheio de deuses. Para Aristóteles, esta frase parece indicar uma reflexão acerca da participação da alma na totalidade constitutiva do real. Esta participação é indicada pela presença do movimento na natureza; este é, segundo Tales, o modo próprio do anímico se manifestar na realidade.

Video sobre Mitologia Grega

http://www.youtube.com/watch?v=NzGzjqb2p5c&feature=fvst

Video muito interessante, retrata muito bem a mitologia pagã grega.

Piteco e o Mito da caverna

http://www.monica.com.br/comics/piteco/welcome.htm

Mitologia

Entendendo a Mitologia Grega.

Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Mitologia

Mas, o que é um mito?
Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de trabalho, das raças, das guerras, do poder, etc.).

domingo, 29 de novembro de 2009

O mito de Prometeu

O céu e a terra já estavam criados, mas faltava a criatura na qual pudesse habitar o espírito divino. Então chegaram a terra, Prometeu e seu irmão Epimeteu, gigantes titãs – Eles foram incumbidos de fazer o homem e assegurar-lhe, e aos outros animais, todas as faculdades necessárias à sua preservação. Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu de examiná-la, depois de pronta. Epimeteu apanhou um bocado de argila e molhou-a com um pouco de água de um rio. Com essa matéria, fez o homem semelhança dos Deuses.
Tirou das almas dos animais características boas e más. Athena, Deusa da sabedoria, admirou a criação dos filhos dos titãs e insuflou naquela imagem de argila o espírito com o sopro de vida. Foi assim que surgiram os primeiros seres humanos, mas faltava-lhes conhecimento sobre os assuntos da terra. Assim, Prometeu aproximou-se e ensinou às criaturas todos os segredos. Inventou o arado para o homem poder plantar, a cunhagem das moedas para que houvesse o comércio, e a escrita. Ensinou-lhes a arte da astronomia, enfim todas as artes necessárias ao desenvolvimento da humanidade. Logo, Epimeteu tratou de atribuir a cada animal seus dons variados, de coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras a outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc. No entanto, quando chegou a vez do homem, que tinha de ser superior a todos os outros animais, Epimeteu gastara seus recursos com tanta prodigalidade, que nada mais restava. Perplexo, recorreu a seu irmão Prometeu, que, com a ajuda de Minerva subiu ao céu e acendeu sua tocha no carro do sol, trazendo o fogo, até então negado para os homens pelo Deus Zeus, entregando-o para humanidade. Com esse dom, o homem assegurou sua superioridade sobre todos os outros animais. O fogo lhe forneceu o meio de construir as armas com que subjugou os animais e as ferramentas com que cultivou a terra; aquecer sua morada, de maneira a tornar-se relativamente independente do clima, e, finalmente, criar a arte da cunhagem das moedas, que ampliou e facilitou o comércio. Irritado, Zeus castigou Prometeu – Ordenou Hefesto acorrentá-lo ao cume do Monte Cáucaso, onde todos os dias uma gigante águia ia dilacerar o seu fígado que, por ser Prometeu imortal, regenerava-se. Seu sofrimento deveria durar 30.000 anos. Prometeu sofreu por diversas eras, até que Hércules passou por ele, e ao ver seu sofrimento, abateu a grande ave com uma flecha certeira e libertou o cativo das correntes. Entretanto, para que a vontade de Zeus fosse mantida, o gigante Prometeu passou a usar um anel com uma pedra, retirada do Monte Cáucaso. Assim, Zeus sempre poderia afirmar que Prometeu se mantinha preso ao Cáucaso.
Mito, (grego μυθος. Latim mythus) é uma narrativa tradicional com caráter explicativo ou simbólico, relacionado com a cultura ou com a religião. O mito procura explicar os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis. Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade.

Significado de história para Rousseau


O significado de história para Rousseau, diferentemente dos pensadores iluministas de sua época, é negativo, no sentido de que o progresso faz com que a evolução não siga um panorama ascendente, mas sim descendente, por meio de uma racionalização na qual culmina com um distanciamento do homem da natureza. É uma trajetória linear tendo como ponto de partida a rusticidade e perfeição do selvagem e como ponto de chegada o estado civil e a corrupção. Desta maneira, o curso da história é representado pela degeneração progressiva do ser humano e a sua alma remete-se a transformação das instituições, cuja trajetória também se dá no sentido que vai da pureza antiga à depravação atual. Assim, o filósofo propõe uma nova visão de Estado e sociedade.
Fonte: ROUSSEAU, J.J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. (col. Os Pensadores). Trad. Lurdes Santos Machado. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

CITANDO WOLFGANG LEO MAAR



POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO ELEITORAL



A vida institucional é reflexo da vida social.

O exercício do voto constitui um objeto político para as necessidades da sociedade.

A opção eleitoral precisa ser fundamentada numa escolha cotidiana, de pessoas não limitadas como cidadãos. O confronto eleitoral constitui apenas o último elo abstrato de uma cadeia cujo conteúdo passa pela mobilização e organização cotidiana da sociedade para pressionar seus representantes.

A legalidade é uma atribuição das instituições, e a legitimidade é dada pela sociedade e seu cotidiano. O voto constitui uma grande oportunidade para conferir se esta legalidade é legítima e para manifestar a necessidade de tornar legal uma nova legitimidade.


Referência

MAAR WOLFGANG LEO - O que é Política,ed. Brasiliense,S.P.,2006.

sábado, 28 de novembro de 2009

A VIDA ACTIVA E A CONDIÇÃO HUMANA EM HANNAH ARENDT


A vida activa diz respeito a seguintes atividades humanas tidas como fundamentais:

-Labor - entendido como processo biológico do corpo humano, assegurando a sobrevivência do homem e por conseguinte a vida da espécie. A condição humana do labor é a VIDA;

-Trabalho - gerador do mundo das coisas "artificial" difere do ambiente natural, seu produto é o artefato humano, confere a permanência e durabilidade ao caráter efêmero do tempo humano (morte). A condição humana do trabalho é a MUNDANIDADE;

-Ação - atividade que independe da mediação da matéria. Objetiva fundar e conservar as organizações políticas, gerar condições para a história. A condição humana é a PLURALIDADE, que segundo Arendt " é a condição da ação humana pelo fato de sermos todos os mesmos, isto é, humanos, sem que ninguém seja exatamente igual a qualquer pessoa que tenha existido, exista ou venha existir."

Sendo o mundo o lugar em que se dá a Vida Activa, que consiste em coisas produzidas pelas atividades humanas, "os homens podem ser considerados seres condicionados: tudo aquilo com o qual eles entram em contato torna-se imediatamente uma condição de sua existência."


Texto elaborado por Margareth Fischer de Almeida.

Referencia

ARENDT HANNAH - A Condição Humana -Ed.Forense Universitária, R.J., 2008
LIBERDADE E NATUREZA na análise dos regimes totalitários.


HANNAH ARENDT




André Duarte em artigo sobre Liberdade e Necessidade no pensamento de Hannah Arendt, escreve, [...] Um dos principais temas discutidos em sua primeira grande obra, Origens do Totalitarismo, de 1951,diz respeito à pretensão totalitária de subordinar a liberdade e a totalidade da vida social, privada e política aos imperativos ideológicos contidos em supostas leis necessárias e absolutas, relativas ao movimento progressivo da evolução e depuração racial da espécie humana, no caso do Nazismo, e relativas ao movimento progressivo da História por meio da supressão das classes sociais, no caso do Stalinismo. Para a autora, os dois pilares de sustentação dos regimes totalitários são o Terror e a Ideologia, articulados de tal maneira que um não pode prescindir do outro, pois eles se retro-alimentam: ao mesmo tempo em que o terror absoluto recebe justificativas ideológicas que visam a demonstrar sua necessidade e inevitabilidade, por outro lado, é exatamente por meio do emprego extremo da violência terrorista que se criam e se reproduzem as condições sociais que, segundo a ideologia totalitária,melhor definem e caracterizam os inimigos do regime como seres degradados e perigosos que precisam ser aniquilados.

Em conseqüência dessa articulação interna entre terror e ideologia,as principais instituições dos governos de totalitários são os laboratórios ou fábricas da morte, os campos de concentração e extermínio, nos quais se testa a possibilidade absurda de reduzir os seres humanos à condição abjeta da vida supérfula que pode ser eliminada sem mais. Na fábricas da morte, os seres humanos foram indistintamente "reduzidos ao denominador comum do mais baixo nível da vida orgânica em si mesma", resultuante da criteriosa e absoluta privação de sua liberadade e espntaneidade." [...]

Referencia

Natureza e Liberade - Francisco V. Bocca (org.) Ed. Universitária Champagnat, Curitiba: 2005


Moral & Ética em Michel Foucault


"...Na terceira e última parte da Introdução, chamada “Moral e práticas de si”, Foucault esclarece o que é moral como sendo o real comportamento dos indivíduos perante as regras e valores; e para as diversas condutas que eles possam escolher frente à moral, o autor chama de “moralidade dos comportamentos”. Mas existe também a “relação consigo” diante da constituição do sujeito moral, a então chamada “ética”. E frente as diversas formas que o indivíduo pode se relacionar consigo em relação à problematização da conduta sexual, Foucault utiliza da genealogia da ética, para não só diagnosticar as diferentes formas de conduta na história, como conjuntamente levar em consideração o presente."

Parte da pesquisa: A SUBJETIVAÇÃO ÉTICA NA GENEALOGIA DE FOUCAULT

Autora: Janaina Bogucheski

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mito

Os dois grandes nomes que representam o pensamento mítico grego são: Homero, autor da Ilíada e da Odisséia, e Hesíodo, autor de Os trabalhos e os dias e da Teogonia

HISTÓRIA DAS COISAS

http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

ILHA DAS FLÔRES

http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=647&Exib=1

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Liberdade 2: O indeterminsmo




Você se considera livre?

Continuando nossa conversa, hoje vamos refletir sobre umas das correntes de pensamento sobre a liberdade, o Indeterminsmo. O absoluto indeterminismo, segundo o qual o sujeito possui total liberdade de escolha, que pode indiferentemente direcionar para qualquer objeto e ação. Não faltou quem sustentasse este absoluto indeterminismo. Já o monge Pelágio, em seus confrontos com Santo Agostinho, reivindicava a plena liberdade do homem com relação à graça divina. Na Idade Média, precisamente no período da escolástica, as dicussões sobre a liberdade se acenturam e deram origem a hábeis jogos dialéticos, como na conhecida história do asno do filósofo Giovanni Buridano, recordada por Dante em Paraiso: "se um asno se encontrasse diante de dois montes de feno, postos com a mesma distância, com igual qualidade e quantidade, isto é, igualmente apetecíveis, o asno morreria de fome, posto que não teria qualquer razão para escolher um dos montes." Não sabemos o que Buridano pensava a respeito, ao contrario, é certíssimo que o asno que não é filósofo, não morreria de fome, pois numa lógica indeterminista, ele se lançaria ao acaso sobre um outro monte: mas também é evidente que asno não escolhe e que o livre-arbitrio da indiferença não permite uma decisão à medida que para escolher é preciso que um motivo, uma razão que faça com a escolha se realize. O indeterminismo absoluto aparece, portanto, como a mais contraditória "doutrina" filosófica , pois reivindica a liberdade do homem, mas a extingue e a torna vã no absurdo e no gratuito. Uma liberdade sem razão não é liberdade, mas essa razão não pode ser invasora a ponto eliminar a liberdade, como ocorre no determinismo absoluto. Mas isso é uma outra conversa, mas deixo essa reflexão no ar, ainda você se considera livre?

GÊNESE DA POLÍTICA I - O QUE É POLÍTICA

Para a maioria das pessoas, politica se refere ao poder politico, inerente à esfera da politica institucional, como por exemplo, os paralamentares, os partidos políticos, as instituiçoes públicas e todas as atividades co-relacionadas como os comícios, as ações do governo e o voto do eleitor. Porém, a mesma palavra se expressa de outro modo quando, por exemplo, se fala da politica da igreja, da politica dos sindicatos, das empresas, etc. Mesmo as pessoas em suas relações no dia a dia, desenvolvem políticas para alcançar seus objetivos. Você já deve ter ouvido a seguinte frase: "Você precisa ser mais político". Fica claro a distinção entre a política institucional daquela outra não institucional, constituída pelos atos dos cidadão, dos movimentos sociais, comunidades, etc. Num sistema constituído, onde o Estado impõe susas normas, estas procuram ocultar dos indivíduos o seu ser político, transferindo esta responsabilidade apenas ao eleito.
È neste contexto que quando surgem noticias de corrupção nas instituições públicas, há uma enorme desmoralização das atividades políticas, levando as pessoas a desacreditarem na política.
Existem, portanto, diversas formas de políticas e também varias propostas de políticas cuja sintonia entre a maioria é que vai determinar a política predominante. Seus efeitos são significativos na sociedade.
Como explicar que nos países capitalistas ainda existam bolsões de pobreza, apesar de atingido um nível objetivo de riqueza que permitiria eliminar tal condição? Ou nos países socialistas, onde os interesses sociais mesmo que satisfeitos, ainda haja uma limitação da participação social?
Mas se o Estado pretende o "bem-estar" do povo, como explicar o caos em que vivemos onde nas cidades explode a violência, a miséria, as greves e manifestações são sufocadas, camponeses que lutam por um pedaço de terra são assassinados, os bancos batem recordes de lucro, os torturadores não são julgados etc. Como conciliar os interesses individuais com as escolhas políticas? Como mobilizar o trabalhador para uma luta política mais ampla que a luta por aumento de seu salário? Em nome de quê sustentar uma vontade que pode implicar no sacrifício do desejo?
Existem várias orientações possíveis para a política, no entanto somente uma se realiza: aquela dominante. O Estado e seu agente o governo, são os principais objetos de disputa de todos os partidos políticos. É a busca pelo poder. Este poder se estende numa superestrutura do Estado que ordena a disciplina da base social a que corresponde. Como o Estado não deixa espaço para disputas fora do âmbito institucional, não existindo por parte das classes sociais um confronto com o Estado e suas políticas, os movimentos sociais criam uma atividade autônoma e passam a reivindicar melhores condições de salários, saúde, alimentação, etc, como exemplo a CUT, o MST, OAB, UNE, etc.
Foi dito que cada civilização corresponde à orientação de interesses políticos. Portanto, a cultura que se impõe em uma sociedade é a da proposta política que se impõe nesta sociedade. Através dos interesses de determinadas classes sociais, o Estado apresenta esses interesses como interesses "nacionais". Desde assegurar a segurança externa, a garantia da paz e da ordem, da governabilidade, as reformas na Constituição.
A ligação da cultura com Estado é estreita, uma vez que este também atua como sensor da liberdade cultural. Existe uma cultura dominante na qual esta recheada de significação política. Os dominantes fazem da sua cultura a cultura da sociedade e sus valores são reproduzidos na sua cultura, apresentando-se como valores universais do homem, legitimando o poder.
Neste sentido, a cultura torna-se um apoio ideológico de orientações políticas. O voto é uma expressão de uma vontade, e, como tal, esta ligado a um valor cultural. É deste maneira que se criam mitos do tipo "quem sabe mais ou quem é mais intelectual é quem deve mandar". A politização da cultura separa o joio "ideológico" do trigo dos "ideais" da civilização humana, revelando ambos como valores condicionados a determinadas situações históricas.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Liberdade




Você se considera livre? Vamos refletir sobre o assunto?
O problema da Liberdade coincide com próprio problema do ser humano. "O homem é ser que vive para a liberdade e que por ela sabe também morrer." (BOCCA, 1943). A liberdade constitui uma tendência natural e insuprimível do ser humano, não somente como independência das escravidãoes ternas, como liberdade da, mas também como a capacidade de decidir e de escolher, liberdade de. É somente a possibilidade que preenche de conteúdo aquela liberdade como ausência de pressões, que seria, por si só, vazia e estéril. Este esclarecimento preliminar permite mostrar um pequeno panorama da questão sobre a liberdade. Ainda nesta questão vamos encontrar as três linhas de pensamentos filosóficos, como o indeterminismo, determinismo e um equilibrio entre a duas primeiras, e também o pensamento de alguns filósofos que escreveram sobre o assunto, como Demócrito, Santo Agostinho de Hipona, Guilherme de Ockham, Kant, Nietzsche, Hannah Arendt, Sartre e também outros, mas isso tudo é assunto para uma outra conversa.
Enquanto isso pense um pouco sobre que já foi escrito para começar!

Ética


Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant (1724 – 1804), a ética é um sistema de regras absolutas. O valor moral das ações provem das intenções com que são praticadas. As regras morais devem ser respeitadas independentes das conseqüências.
Dica de aula: Que tal propor aos alunos a elaboração de uma relação de palavras que estejam relacionadas com a ética, e depois produzir uma redação com elas?

Ética

A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos.
A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude.
O estudo da ética talvez tenha se iniciado com filósofos gregos há 25 séculos atrás. Hoje em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da filosofia e inúmeros outros pesquisadores do conhecimento dedicam-se ao seu estudo. Sociólogos, psicólogos, biólogos e muitos outros profissionais desenvolvem trabalhos no campo da ética.
Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant (1724 – 1804), a ética é um sistema de regras absolutas. O valor moral das ações provem das intenções com que são praticadas. As regras morais devem ser respeitadas independentes das conseqüências.

Você concorda com os conceitos defendidos por Kant?

ÉTICA - Imperativo Categórico

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


A obra " Escola de Atenas" é uma alegoria complexa do conhecimento filosófico profano. Mostra um grupo de filósofo de várias épocas históricas ao redor de Aristóteles e Platão, ilustrando a continuidade histórica do pensamento filosófico. Vários filósofos e figuras expoentes são identificados na escola de atenas:

Os noeses são as personalidades em que Rafael se inspirou para pintar os rostos de diferentes filósofos gregos. Isso é claramente uma homenagem às pessoas de seu tempo:
1- Zenão de Cítio ou Zenão de Eléia Epicuro 3- Frederico II, duque de Mântua e Montferrat 4- Anícius Manlius Severinus Boethius ou Anaximandro ou Empédocles 5- Averroes 6- Pitágoras 7- Alcebíades 8- Antístenes ou Xenofonte 9- Hipátia ( Francesco Maria della Rovere) 10- Ésquines 11- Parménides 12- Sócrates 13- Heráclito 14- Platão (segurando o Timeu) 15- Aristóteles( segurando Ética a Nicômaco) 16- Diógenes de Sínope 17- Plotino 18- Euclides ou Arquimedes ( acompanhado de estudantes Bramantes) 19- Estrabão ou Zoroastro 20- Ptolomeu R- Apeles (Rafael) 21- Protogenes.
ESTÉTICA
Estética ( do Grego aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, bem como as diferentes formas de arte do trabalho artístico; a ideia de obra de arte da criação; a relação entre matéria e forma nas artes. Por outro lado, a estética pode ocupar-se da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.
A estética adquiriu autonomia como ciência destacando-se da metafísica, lógica e ética, adicionando elementos de sentimentos a realidade percebida. Assim, o processo criativo está espelhado na própria atividades artística.

Na antiguidade, especialmente com Platão, Aristóteles e Plotino, a estética era fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra. A essência do belo seria alcançado identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais. Na idade média surgiu a intenção de estudar a estética independente de outros ramos filosóficos. No âmbito do Belo, dois aspectos fundamentais podem ser particularmente destacado:

♦ A estética iciou-se como teoria que se tornava ciência normativa às custas da lógica e da moral - os valores humanos fundamentais: o verdadeiro, o bom, o belo. Centrava em certo tipo de julgamento de valor que enunciara as normas gerais do belo.
♦ A estética assumiu característica também de uma metafísica do belo, que se esforçava para desvendar a fonte original de todas as belezas sensíveis: reflexo do inteligível na matéria de (Platão), manisfetação sensível da ideia (Hegel), o belo natural e o belo arbitrário (humano), etc.
Mas este caráter metafísico e consequentemente dogmático da estética transformou-se posteriormente em uma filosofia da arte, onde se procura descobrir as regras da arte na própria ação criadora (poética) e em sua recepção, sob o risco de impor construções a priori sobre o que é belo. Neste caso, a filosofia da arte se tornou uma refexão sobre os procedimentos técnicos elaborados pelo homem, a as condições sociais que fazem um certo tipo de ação ser considerada artística.
Para além da obra ja referida de Baumgarten, infelizmente não editada em português, são importantes as obras Hípias Maior, O banquete e Fedro, de Platão, a Poética, de Aristóteles, a Crítica da Faculdade do Juizos, de Kant e o Curso de Estética de Hegel.


domingo, 22 de novembro de 2009

Democracia parte 4

http://www.youtube.com/watch?v=zUzPhNfbq-o

Democracia parte 3

http://www.youtube.com/watch?v=Ml7qFFM3COY

Democracia parte 2

http://www.youtube.com/watch?v=k4GWGolRTNE

Democracia

http://www.youtube.com/watch?v=muF0aWiEDA8

Filosofia

Nota Biografia sobre Hannah Arendt.

           Hannah Arendt (1906-1975) foi uma das intelectuais mais influentes da filosofia política do século XX. Nascida numa família judaico-alemã, ela foi obrigada a deixar a Alemanha em 1933 e morou em Paris pelo menos oito anos, trabalhando em algumas organizações de refugiados judeus. Em 1941, imigrou para os Estados Unidos e fez parte da intelectualidade nova-iorquina, trabalhando em algumas universidade americanas. Ela é mais conhecida por duas obras que tiveram grande impacto dentro e fora da comunidade acadêmica: As origens do totalitarismo (1951) e A condição humana (1958). Figuravam em suas dicussões tópicos como a liberdade, o arbítrio, a natureza da revolução, a autoridade e a tradição, entre outros. No ano de sua morte, trabalhava em uma grande obra intitulada  A vida do espírito, obra esta inacabada e que analisava as chamadas faculdades da vida contemplativa: o pensar, o querer e o julgar. (tradução livre e adaptado do original da Stanford Encyclopedia of Philosophy).
Referência:
Ética em Movimento: Contribuições dos Grandes Mestres da Filosofia -  Anor Sganzerla,Ericson S. Falabretti e Francisco V. Bocca (orgs.) ed.Paulus,2009, p.209.

sábado, 21 de novembro de 2009

Refletindo a concepção de mundo em Hannah Arendt.

       O  mundo em Hannah Arendt.

         André Duarte,em artigo intitulado Hannah Arentd e a modernidade:esquecimento e redescoberta política, publicado na revista Trans/Form/Ação vol.24 - 2001,  escreve[...] O mundo não se confunde com terra ou com a natureza, concebidos como o terreno em que os homens se movem e do qual extraem a matéria prima com o que fabricam coisas, mas diz respeito às barreiras artificiais que os homens interpõem entre si entre eles e a própria natureza, referindo-se, também, àqueles assuntos que aparecem e interessam aos humanos quando eles entram em relações políticas  uns com os outros. Em sentido político mais restrito,o mundo é também aquele conjunto de insituições e leis que é comum e aparece a todos, e que, por ser um artefato humano, está sujeito ao desaparecimento em determinadas situações-limites, nas quais se abala o caráter de permanência e estabilidade associados à esfera pública e aos objetos e instituições públicas que constituem o espaço-entre que unifica e separa os homens. Trata-se portanto, daquele espaço institucional que  deve sobreviver ao ciclo natural da natalidade e mortalidade das gerações, e que se distingue dos interesses privados e vitais dos homens que aí habitam, a fim de que se granta a possibilidade da transcendência da mortalidade humana por meio da menória e da narração das histórias humanas.

Este site é mantido pela turma de filosofia do segundo ano noturno da PUCPR