terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Einstein e a Filosofia

A exemplo de muitos cientistas, Einstein mostrou ao longo de toda sua vida uma preocupação constante com questões epistemológicas suscitadas pelas suas descobertas. Marcante na postura filosófica de Einstein foi sua insistência pelo direito da abstração, por esta permitir um avanço alem das fronteiras conhecidas do conhecimento, mas por outro lado sua postura realista, da existência de um mundo externo alheio µa nossa vontade e da experiência como determinante do sucesso ou insucesso de uma teoria (postura também defendida por Boltzmann. Entre diferentes teorias, consistentes com observações experimentais, devemos escolher aquela que e mais simples (maior unidade lógica possível). Podemos afirmar, com grande dose de segurança, que a predisposição de Einstein em seguir as conseqüências filosóficas de seus trabalhos permitiu a ele questionar os fundamentos das teorias físicas (em particular a mecânica quântica) de um modo que muito poucos físicos até então haviam conseguido. Se Einstein em suas múltiplas tentativas filosóficas cometeu erros, como opinam alguns especialistas, não parece ser a questão fundamental, ao menos do ponto de vista do autor, uma vez que mais do que tudo ele nos deixou um exemplo que para filosofar em Física e antes necessário um profundo envolvimento (e conhecimento) de suas bases - e este compromisso Einstein manteve ao longo de toda sua vida.

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