quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Kant: "o conhecimento é o tesouro da alma"


Para Kant, o ato de filosofar procede de uma avaliação crítica para estabelecer o que de fato a razão pode e o que a razão não pode afirmar. Para Kant é impossível demonstrar "racionalmente" a existência de Deus, mas isso não impede ao ser humano falar de realidades metafísicas com Deus e alma. Kant propõe que busquemos incessantemente conhecer. Encher-se de conhecimento, aprender-se, experimentar, reiventar. Quanto mais conhecemos e absorvemos o que o mundo é, mais preparados seremos para agir, decidir e até mesmo "intuir", que nada mais é o que uma solução prática e sensível, baseada em tuas experiências e conhecimentos.
Priori: é uma expressão filosófica que designa uma etapa para se chegar ao conhecimento, que consiste no pensamento dedutivo. O conhecimento proposicional não pode ser adquirido através da percepção, memória ou testemunho. É, assim, uma anterioridade lógica e não cronológica que é designada na noção "a priori".
Posteriori: refere-se à etapa para se chegar ao conhecimento que é realizada através da experiência. Os defensores de que o conhecimento a posteriori é o único fiável são conhecidos como empiristas. Para eles, julgamentos e conhecimento não podem se subscrever à experiência, o homem não pode conhecer que aquilo que lhe é accessível pela experiência, e antes tudo pela percepção sensorial.
Para Kant, o conhecimento começa com a experiência, mas nem por isso origina-se nela. A partir deste convencimento, Kant procurou sintetizar o Racionalismo e o Empirismo, superando-os com a afirmação de que o conhecimento só existe a partir dos concitos da matéria e forma: a metéria vem da experiência sensível (a posteriori) e a forma é fornecida pelas estruturas do sujeito que pensa ( a priori).

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